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Câmara Municipal de Vereadores de Marau - RS Câmara Municipal de Vereadores de Marau - RS

Marauenses recebem Troféu Angelina Rodegheri

A Câmara de Vereadores realizou na noite de quarta-feira, 23, a Sessão Solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com destaque à entrega do Troféu Angelina Rodegheri à três mulheres: Julia Vanin De Morais, Madalena Volpato Bortolotti e Graciosa Soldá Tibola, indicadas, respectivamente, pelas bancadas do PSB, MDB e Progressistas.
A honraria busca evidenciar exemplos de mulheres que fazem a diferença em nossa sociedade e foi instituída a partir de Decreto Legislativo de autoria do Vereador Anderson Rodigheri. Dona Angelina, para quem não conheceu, foi exemplo de conduta e humanidade. Uma marauense reconhecida pelo seu trabalho sem igual na área de assistência social, que nos deixou como legado sua doação e dedicação ao próximo.
Fizeram uso da tribuna os Vereadores Anderson Rodigheri, Adriela B. Tonin e Laércio Zancan, além do Vice-prefeito Rui Gouvêa, que esteve representando o Executivo marauense.

Confira os históricos de vida das homenageadas:

Julia Vanin de Morais. Julia nasceu em 10 de outubro de 1994 no Hospital São Vicente de Paula, onde permaneceu 38 dias até ser acolhida pelo pai João e mãe Nilza.

Foi criada com muito amor pelos pais e pelos dindos João e Cenira, os quais sem dúvida são os responsáveis pela mulher que hoje aquela menininha se tornou. Aos 14 anos, Júlia optou por estudar a noite para começar a trabalhar em um salão de beleza onde permaneceu por pouco mais de 1 ano até afastar-se para iniciar o curso de Assistente Administrativo no SENAI. Para Júlia, o SENAI foi o primeiro e melhor passo para iniciar sua vida profissional, pois lá, com a professora Janice Panarotto que admira tanto, teve a oportunidade de adquirir muito conhecimento antes de ingressar no mercado de trabalho.
Através do SENAI, em 2011, assumiu uma vaga de menor aprendiz na empresa BRF, na qual fez parte do setor de SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente, e se apaixonou pela profissão, decidindo iniciar o curso de Engenharia Ambiental.
Na mesma empresa foi promovida a estagiária e posteriormente passou a exercer o cargo de secretaria executiva da gerência regional, onde teve a grande honra de trabalhar com pessoas referência para nossa cidade, como o Sr. Antônio Oneda e Edgar Mores. Em 2014, para ganhar mais experiência na sua futura área de atuação iniciou estágio na Secretaria Municipal de Meio Ambiente em Marau onde, junto com outros estagiários era responsável pelas atividades do Projeto “Guardião Ambiental”, através do qual foi desenvolvendo habilidades e se apaixonando por trabalhar com crianças.
Avançados alguns semestres no curso de engenharia ambiental, em 2016, Júlia começou a participar de eventos e buscar inspiração em práticas já desenvolvidas em outras cidades para desenvolver ações em Marau.
Inspirada, em 2017, mobilizou alguns conhecidos para formar um grupo voluntário de ações ambientais em Marau, o qual foi denominado GTEAA – Grupo de Trabalhos, Estudos e Ações Ambientais, e organizou seus primeiros eventos: um Fórum Municipal sobre resíduos sólidos e educação ambiental e uma ação de coleta de resíduos realizada na praça municipal Elpídio Fialho. Em 2018, integrando o Instituto Lixo Zero Brasil, começou a movimentar redes sociais e a promover ações para disseminar este conceito, e realizou pela primeira vez o Programa Escola Lixo Zero no Colégio Franciscano Cristo Rei.
Este trabalho foi muito bem visto pela comunidade e fez com que Júlia fosse convidada para representar Marau no I Congresso Internacional de Cidades Lixo Zero, que ocorreu em Brasília em 2018.
No mesmo período, junto as irmãs franciscanas, começou a trabalhar para a formação de uma cooperativa de catadores no nosso município, a qual completa neste ano 2 anos de fundação. Nos anos seguintes Júlia promoveu Fóruns Municipais e liderou ações de Limpeza pela cidade para conscientizar a população marauense sobre a necessidade de dar atenção e agir para combater a problemática do lixo.
Em 2019, Júlia replicou o Programa Escola Lixo Zero em outras escolas do município e também em outros municípios da região e, a convite da então presidente da Câmara de Vereadores, Josiane Bedin, teve a oportunidade de desenvolver este trabalho também na casa legislativa, através do Programa Câmara Lixo Zero.
Neste ano, Júlia está retomando as ações com as escolas para trabalhar temas relacionados a educação e conscientização ambiental e juntamente com a prefeitura municipal, está desenvolvimento o projeto do Ecoponto que será instalado em Marau, além de outros programas de sustentabilidade com empresas e prefeituras.

Madalena Volpato Bortolotti. Nascida no ano de 1942 na localidade de Ponta Grossa, é filha de José e Catarina Volpato e tem 14 irmãos. Estudou em regime de internato por 4 anos em várias cidades do estado e cursou magistério non Colégio Bom Conselho em Passo Fundo. Foi professora da rede municipal por 23 anos.
Casou-se com Egidio Bortoloti em 1965, passando a residir na localidade da Gruta do Rio Marau. Desta união nasceram dois filhos, Altair e Simone, cinco netos e duas bisnetas. Em 1985 após sua aposentadoria, inicou atividades no ramo da confeitaria junto com a filha Simone e sobrinha Mari, onde até hoje ocupa-se na produção de doces, tortas e salgados para toda a região e até fora do país.
É praticante da religião católica, sendo sempre muito atuante na comunidade. É conhecida por seu trabalho de solidariedade na sociedade marauense, sempre ativa com suas contribuições em jantares beneficentes e ventos, ajudando a realizar sonhos das pessoas mais necessitadas.
Até hoje continua ativa na confeitaria por entender que a ocupação, além de manter a qualidade de vida, proporciona prazer e melhores condições de doar-se aos outros.

Graciosa Soldá Tibola. Filha de Antônio e Maria Soldá, nasceu na comunidade de Cachoeirão, interior de Marau. Casou-se com Albino Soldá. É mãe da Claudia e da Ana. Tem quatro netos e uma bisneta.
Dona Gra, como é conhecida, é dona de uma coração imenso. Acolheu 14 jovens em sua casa. Eles vinham do interior para estudar e lá ficavam hospedados, ajudando nos afazeres e na famosa Tenda da Gra. Em 1985 iniciou seus trabalhos no ginásio do Iesta como servente e mais tarde como auxiliar de disciplina. Neste mesmo ano assumiu a tenda de lanches. A atuação junto ao Iesta permanece a mais de 55 anos.
Dona Gra é membro do Lions desde 1998. Sempre muito prestativa, participou de diversos mutirões de limpeza no Rio Marau. Foi zeladora do dízimo, membro da diretoria da Igreja Matriz, festeira nas Festas de Cristo Rei e da Gruta de Lurdes, foi vice-presidente da obra do Centro do Idoso e voluntária nos trabalhos do Centro Dia Amis. Sempre foi muita amada e respeitada por todos que a conhecem. Age para que as coisas aconteçam e está sempre disposta a ajudar. Prova disso é quando se ausenta da tenda no Iesta, por motivos de férias ou viagens. Ela cede o trabalho aos alunos dos terceiros anos da escola para que consigam arrecadar dinheiro para a formatura.

DIA DA MULHER 185

Quem pode ter acesso às sessões da Câmara Municipal?

Todos têm livre acesso a Câmara Municipal, a casa do povo.

Até que ponto tenho acesso a informações diversas da casa?

Todos têm livre acesso a informações, conforme a Lei Federal de Acesso a Informação.

Quantos vereadores compõem a Câmara de uma cidade?

O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que em municípios com até 15 mil habitantes podem haver 09 (nove) vereadores. Municípios que tem de 15 mil até 30 mil habitantes podem ter 11 (onze) vereadores. Municípios com mais de 30 mil até 50 mil habitantes podem ter até 13 (treze) vereadores. Marau, no entanto, segue tendo 9 vereadores.

Como são definidos os suplentes?

Os lugares conquistados em cada partido serão daqueles candidatos que alcançarem o maior número de votos. Já os demais, que não obtiveram um lugar na Câmara, serão proclamados suplentes. A classificação na lista de suplentes – ou seja, a designação de quem tem "prioridade" para assumir o posto de vereador caso haja necessidade – tem por base a quantidade de votos nominais que tenham recebido. Os suplentes são convocados na hipótese do vereador titular não tomar posse do mandato dentro do prazo legal, ou ter declarada a perda de seu mandato, ou ainda caso o titular se licencie.

Um vereador tem imunidade parlamentar?

Não. Vereador tem inviolabilidade. Essa inviolabilidade, como determina o art. 29, VIII da Constituição Federal, o protege por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do seu município.

O que é exigido para se candidatar a vereador?

Ser alfabetizado, ter nacionalidade brasileira, gozar o pleno exercício dos direitos políticos, estar listado eleitoralmente, ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano, ser filiado há mais de um ano a um partido político e ter no mínimo 18 anos (no dia da eleição).